Os Lusíadas é uma obra secular publicada em 1572, apenas 12 anos antes da
morte de seu sofrido autor. É a primeira obra a celebrar as glórias do Império de Portugal, um
país que à época era ícone da navegação, berço de grandes desbravadores que
cruzaram águas desde a Índia até as Américas, "por mares nunca d'antes
navegados".
Enquanto os
deuses se conciliavam, os portugueses navegavam entre a costa da africa e a
ilha de Madagascar, era uma frota de 4 naus com cada um, 40 homens. Cada navio
tinha um capitão, e um deles era o almirante da frota, Vasco da Gama. Tudo
estava calmo, os portugueses se aproximaram de uma ilha, os homens que vinham
nos barcos eram todos negros. O almirante vasco da gama recebeu eles com
cortesia, eles perguntaram em árabe aos portugueses de onde eles vieram, e com
a ajuda de um interprete o almirante respondeu quem eles eram(portugueses do
ocidente) e que por ordem di rei , estavam em busca da terra do oriente chamada
índia e vocês quem são? Somos estrangeiros nesta terra, somos mouros, os
nativos daqui são selvagens e sem religião, nos temos a religião verdadeira
ensinada por Maomé.
O mouro
continuava a falar: -a pequena ilha de
onde viemos é Moçambique, os navios sempre param nela. Disse que lá os
portugueses encontrariam um piloto para guia-los ate a índia, e que o
governador visitaria o comandante da frota no dia seguinte, depois se
despediram.
Logo que
amanheceu a frota preparou-se para a visita do chefe do governo da ilha, ele
recebeu presentes, logo após o mouro descobriu que os portugueses eram cristãos
e se encheu de ódio, mas disfarçou e continuou a trata-los com uma gentileza
falsa. Vasco da gama pediu um piloto ao governador, ele prometeu atender, mas
se pudesse, em vez do piloto daria a morte aos cristãos. No olimpo, Baco(deus
do vinho) assistia tudo, ao ver que o governador estava com raiva, imaginou um
plano traiçoeiro e desceu a terra como um velho sábio mouro e foi falar com o
governador: -esses cristãos são ladrões
conhecidos, disse Baco. O governador que já estava com raiva, acreditou. Baco
explicou as armadilhas que tinha em mente para o governador para acabar com os
portugueses
Amanhecia, e
vasco da gama mandou alguns barcos pegarem água na ilha e recomendou que seus
homens fossem bem armados, na praia, os mouros já esperavam, e então houve
tiros e guerra. Os portugueses
saíram vitoriosos, mas a vitoria tão rápida não os satisfez. Eles invadiram a povoação,
destruíram e saquearam tudo.
O governador
ficou com mais raiva ainda e resolveu fazer uma segunda armadilha, mandou o
piloto até a nau de vasco da gama, com o pedido de desculpas, e eles aceitaram,
o piloto disse a vasco da gama que estavam perto de uma ilha onde habitava um
povo cristão. Mas na verdade a ilha era habitada por outros mouros, que
avisados pelo governador de Moçambique, já estavam preparados para destruir as
naus portuguesas. Vênus do olimpo, acompanhava tudo, percebeu que eles
deixaram a rota certa para ir pelo caminho da morte, então mudou o sentido dos ventos.
O traidor não
desistiu e disse que eles poderiam ir para outra ilha onde haviam cristãos e
mouros. Vasco da gama continuava
acreditando em tudo, e concordou em ir para a ilha, que se chamava Mombaça, lá
um barco se aproximou da nau de vasco da gama dizendo que o rei daquela terra
estava feliz em recebê-lo
Resumo: Conta a chegada de Vasco da Gama em Moçambique, logo após ter o ''veredito'' dos deuses. Mouro quando percebe que se trata de uma navegação cristã, logo quer destruí-los. Nesse momento, Vénus descobre que o Mouro traiu vasco da gama, e consegue fugir com a tripulação a tempo e continuam sua viagem.